IPPON!!!!

Lutas da mini competição que aconteceu semana passada no dojô da associação petrolinense, foi um momento de descontração durante o treino!

Pedrão VS Fabrício

  Walber VS Ítalo
  Pedrinho VS Fabrício
  David VS Ítalo
 Caio VS Murilo
 Matheus VS Micael

  Murilo VS Yuri
  Luan VS Pedrinho
  Carlos VS Walber
luan VS Pedrão
  Caio VS Pedrão

"JUDÔ ENSINA PRA AGENTE, CAMINHO DA VIDA"

ISSO É JUDÔ!

Descentralização comprovada com ouros

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O maior exemplo do processo de descentralização do judô brasileiro ocorreu há pouco mais de um mês nas Olimpíadas de Londres com a medalha de ouro da piauiense Sarah Menezes. No Campeonato Pan-Americano Sub 20, disputado neste sábado em Cali, na Colômbia, quatro campeões de extremos do país. Gabriel Pinheiro (PE/66kg) e Delan Monte (100kg/PB) colocaram o nordeste no topo do continente, enquanto Camila Barreto (RS/52kg) e Guilherme Lócio (RS/55kg) mostraram que a outra ponta do Brasil segue forte.
Gabriel e Delan começaram 2012 chamando atenção ao vencerem a seletiva nacional Sub 20, realizada em Goiás. O título pan-americano encerra a temporada internacional dos atletas. Os dois rejeitam a máxima de que o nordestino tem poucas oportunidades na carreira como atleta.
“Acredito que depende 100% de cada um. Não importa de qual parte do país você é. O povo nordestino é forte por natureza. Representar a Paraíba em um Pan-Americano é uma emoção muito grande”, diz Delan Monte.
Se para o nordeste o “efeito Sarah Menezes” vem fazendo diferença, no Sul do país, o fenômeno “João Derly” ocorrido após o título mundial de 2005 do judoca gaúcho, fez crescer o número de adeptos da modalidade no Rio Grande do Sul e também ajudou a reduzir um dos maiores problemas dos atletas que são de fora do eixo Rio-São Paulo: a falta de material humano para treinos.
“Hoje em dia mudou muito. Realmente não são mais apenas os atletas do Rio de Janeiro e São Paulo que se destacam internacionalmente. Com as conquistas do João Derly e da Mayra Aguiar este cenário agora é diferente”, afirma Camila Barreto, que mudou de categoria há um ano, descendo do leve para o meio-leve. “Foi uma decisão difícil. Ano passado decidi voltar para o meio-leve, categoria que lutei até 2009, por causa da minha estatura. E acho que está dando certo”
Fonte: confederação brasileira de judô.

Brasil completa uma década de hegemonia Pan-Americana.

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O Brasil manteve sua hegemonia continental e faturou neste sábado, dia 8, pela décima vez, o primeiro lugar no quadro geral de medalhas do Campeonato Pan-Americano Sub 17 e Sub 20, que neste ano acontece em Cali, na Colômbia. Desde 2002, quando a Confederação Brasileira de Judô resgatou o investimento nas categorias de base do judô brasileiro, que o país termina no topo do quadro de medalhas da mais importante competição das américas nesta categoria de idade.
Após as 15 medalhas conquistadas no Campeonato Pan-Americano Sub 17, disputado nesta sexta-feira, dia 7, o país subiu mais 15 vezes ao pódio, com 11 ouros e quatro pratas.
Foram campeões pan-americanos Sub 20 Gabriela Chibana (SP/48kg), Camila Barreto (RS/52kg), Jéssica Santos (SP/63kg), Samanta Soares (SP/78kg), Guilherme Locio (RS/55kg), Nicolas Santos (SP/60kg), Gabriel Pinheiro (PE/66kg), Caio Brigida (SP/73kg), Henrique Silva (SP/90kg), Delan Monte (PB/100kg) e Ruan Silva (RJ/+100kg).  Ficaram com a medalha de prata Tawany Silva (SP/44kg), Alexia Castilhos (RS/57kg), Beatriz Oliveira (SP/70kg) e Camila Nogueira (MS/+78kg).
A Venezuela ficou na segunda colocação no quadro de medalhas feminino, com um ouro, uma prata e quatro bronzes. No masculino, a República Dominicana, com um ouro e um bronze.

Este foi o maior Pan-Americano já realizado pela Confederação Pan-Americana de Judô. O evento teve a participação de 430 judocas de 23 países.
Fonte: confederação brasileira de judô.

Brasil conquista 15 medalhas no Pan Sub 17

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A nova geração do judô brasileiro conquistou 15 medalhas no Campeonato Pan-Americano Sub 17, realizado nesta sexta-feira, dia 7, em Cali, na Colômbia. O Brasil conquistou 11 ouros, três pratas e um bronze no evento. Neste sábado, dia 8, acontece a disputa do Pan-Americano Sub 20.
Foram campeões Pan-Americano Sub 17: Bruna Silva (SP/40kg), Layana Colman (MS/48kg), Fernanda Freitas (PE/52kg), Ana Paula Prates (MS/57kg), Aine Schmidt (SP/70kg), Marcelo Braga (RS/50kg), Tacio Santos (SP/55kg), Rodrigo Lopes (RJ/60kg), Lucas Lima (RJ/73kg), Bruno Souza (RJ/90kg) e Hugo Praxedes (SP/+90kg). As pratas foram conquistadas por Letícia Silva (SP/44KG), Ellen Furtado (SP/+70kg) e Brener Marcon (RS/66kg). Aline Silva (SC/63kg) ficou com o bronze.
Fonte: confederação brasileira de judô. 

Vinte um anos de espera pelo título de campeão brasileiro

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O quanto você esperaria por um sonho? O judoca veterano Camilo Portugal, do Rio de Janeiro, esperou 21 anos pelo título de campeão brasileiro. E ele veio com o primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de Veteranos, realizado no último fim de semana em Salvador (BA). Foram de 17 anos longe dos tatames, numa das muitas histórias de superação que permeiam uma competição de masters.
Campeão Brasileiro da categoria M3 +100kg, Camilo Portugal passou boa parte da sua vida praticando uma das lições mais básicas do judô: cada queda é uma oportunidade de se levantar.
Chefe de cozinha de um hotel na zona sul do Rio de Janeiro, Camilo Portugal é um mestre em criar receitas, sempre com um toque pessoal. Mas a vida teve seus temperos amargos.  Nascido em Colatina, cidade do Espírito Santo, o judoca se mudou para o Rio de Janeiro aos 15 anos para escapar da violência que sofria do padrasto. Mas o maior desafio ainda estava por vir.
O ano era 1991 e Camilo Portugal estava no auge da carreira de atleta. Durante um treino, sofreu uma fratura exposta na canela esquerda que quase obrigou o judoca a amputar o membro.
“Não permiti que amputassem minha perna e ela acabou tendo um processo muito bom de recuperação e, depois de 17 anos, voltei a lutar. Durante esse período eu cheguei a pesar 180kg e sofrer de obesidade mórbida”, conta.
Com a volta aos tatames, veio também uma promessa:
“Não paro de lutar enquanto não conquistar todas as medalhas que me eram de direito quando o destino quebrou a minha perna e me impediu de lutar. Já fui campeão pan-americano e, agora, brasileiro. Só me falta o título mundial e vou lutar o Grand Masters da FIJ deste ano e buscar esta medalha. Se eu subir no pódio, vou cumprir minha promessa e nunca mais vou colocar o quimono”.
A promessa tem um intuito maior. Há dois anos, Camilo faz um trabalho voluntário num presídio feminino do Rio de Janeiro.
“Eu preciso do meu tempo para me dedicar ao voluntariado com as detentas desta instituição. Capacito elas em cursos de culinária para que, quando saiam da prisão, possam ter uma profissão”, revela.
Premiado no Campeonato Brasileiro de Veteranos como protagonista da melhor luta da competição, no duelo com Nelson Dell´Aquila. Camilo Portugal resumiu a sensação.
“Fazemos por amor. O veteranos são judocas diferenciados, que têm sua profissão. Para mim é a realização de um sonho, eu esperei 21 anos para lutar um campeonato brasileiro, para provar que é o melhor do país. Para mim este campeonato teve muito valor. Nada é impossível”.
 
Fonte: confederação brasileira de judô.